E finjo sentir prazer
Me recolho num canto constrangido
Quando você finalmente me ver
E finjo ser de uma alegria
Sedenta de ignorância
Camuflando a nostalgia
Que me faz retornar a infância
No meu desterro solitário
Ninguém afaga ninguém
A dor é fruto de um imaginário
Que finje a dor que melhor convém.
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