segunda-feira, outubro 10, 2011

Das Dores ,Maria!







Vi teu amor tão distante,
desses que a alma se amesquinha.
E quando estavas por perto,
eu te queria só minha.
Vi tua imagem partir,
na metade de um julho cinzento.
Desses que nunca se esquece,
que habita as paredes do tempo.
Vi teus olhos fecharem,
dilacerando meu peito ferido.
Quando tuas mãos se entrelaçaram,
na tormenta do meu ser tão sofrido.
Vi meu espírito inquieto,
se alcamar e viver pelos cantos.
Vi a tristeza tão perto,
Que me acostumei com os prantos.

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